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Problema de Ereção e Ejaculação

1. Estou apresentando problemas com relação à manutenção da ereção após a primeira ejaculação. O que pode ser isso?

O tempo de latência (ou seja, tempo necessário para se obter uma nova ereção) varia de pessoa para pessoa e não tem valor definido como normal. Do ponto de vista clínico, quando uma pessoa consegue obter e manter ereção firme suficiente para penetração e que permite levar a relação até o seu final, a probabilidade de haver comprometimento físico é muito pequena. Geralmente, quando ocorrem episódios de tentativas de ereção frustradas ou dificuldade para a segunda ereção na mesma noite não deve haver motivo para se pensar que existe uma doença física. Todavia, existem fatores que provavelmente a ciência ainda precisa esclarecer sobre a fisiologia das ereções. Ao mesmo tempo, fatores emocionais podem interferir tanto na primeira relação da noite como nas tentativas de relação subseqüentes. Nesse caso, é muito difícil estabelecer a causa exata do seu problema. Sugerimos que você faça uma avaliação completa com um TiSBU e com um profissional da área de psicologia, especializado em sexualidade.


2. Gostaria de saber como faço para poder prolongar a minha ereção ao realizar uma relação sexual. Quando fico muito tempo sem fazer sexo chego ao orgasmo com muita facilidade.

A ereção deve se manter por tempo suficiente para penetração, para permitir que a relação se mantenha até a ejaculação e para permitir orgasmo da parceira em aproximadamente metade das vezes. A ejaculação é um reflexo desencadeado pelo estímulo do pênis. Este reflexo é automático e todo homem nasce com a característica de ejacular rapidamente. Os seres humanos aprenderam que a relação sexual pode ser feita como um ato de amor e prazer, por isso aprenderam a controlar o reflexo ejaculatório, a fim de prolongar a relação sexual. No entanto, a habilidade para controlar esse reflexo sofre inúmeras influências locais, emocionais e psicológicas. Não é possível avaliar qual o problema exato que está ocorrendo com você sem examiná-lo. Procure um TiSBU para obter maiores esclarecimentos.


3. Sofro de disfunção erétil, e já fiz tratamento à base de injeção no pênis. Também usei o Viagra (nome genérico do medicamento para não fazer propaganda) e tive um pouco de resultado, mas não consegui manter ereção constante para penetração satisfatória. O que devo fazer? Sou portador da hepatite C e HIV. Já ouvi falar em implante. Ajuda?

Não é possível lhe recomendar um tratamento sem saber a causa do seu problema. Os implantes penianos são indicados para pessoas que têm disfunção erétil de causa irreversível (diabetes, obstrução das artérias do pênis, lesões neurológicas). Outras indicações dependem de avaliação psicológica. Você já utiliza tratamentos para disfunção erétil com sucesso parcial. Procure um TiSBU para obter maiores esclarecimentos. Você também precisará de avaliação com psicólogo ou psiquiatra que atenda a pessoas com distúrbios de sexualidade.


4. Gostaria que me informassem se após cirurgia da Próstata (Hiperplasia Benigna) o homem se torna impotente, sendo necessário recorrer à prótese peniana. Fui informado pelo meu médico urologista, que o que acontece é que: o homem continua tendo prazer em um relacionamento sexual, mas não ejacula mais e que o liquido vai para a bexiga e é expelido pela urina. Essa informação é correta?

A maioria das cirurgias da próstata não causa impotência. A ejaculação retrógrada ocorre em cerca de 75% das pessoas operadas. No caso de pacientes operados para tratamento de doenças benignas, a probabilidade de impotência é praticamente nula. No caso de pacientes operados por câncer de próstata, o risco de impotência varia de 30 a 100%, dependendo do caso (estágio da doença, tamanho do tumor, estado da função sexual antes da operação, idade). Todavia, em qualquer caso que o paciente tenha ereções, a sensação de orgasmo permanece praticamente a mesma. Somente a ejaculação está ausente (nos casos de câncer) ou é retrógrada (nos casos de doença benigna).


5. Estou perdendo o controle da minha ejaculação, gozando muito rápido, às vezes sem nem ao menos esperar. O que pode ser isso?

A ejaculação compreende três fases: emissão, ejaculação e orgasmo. Durante a fase de emissão o líquido seminal é acumulado progressivamente na uretra prostática (parte da uretra que atravessa a próstata). Nesta fase, a passagem para a bexiga está fechada pelo esfíncter interno (uma espécie de válvula que se abre somente no momento da micção) e a passagem para a uretra está fechada pelo esfíncter externo (válvula que se abre voluntariamente quando queremos urinar e ejacular). Assim, durante a atividade sexual a emissão inicia-se pouco depois da ereção e continua por algum tempo, depositando na uretra o líquido seminal proveniente dos ductos deferentes, das vesículas seminais e da próstata. O líquido é formado inicialmente em coágulos e bastante pastoso, podendo se liquefazer ainda no interior da uretra ou após a ejaculação. Por isso, o aspecto do líquido pode variar em consistência e coloração (variando de transparente, branco-acinzentado e amarelado). Este líquido acumula-se progressivamente e pode criar uma câmara de alta pressão dependendo do volume acumulado. Este volume depende da freqüência de relações sexuais (quanto maior a freqüência, menor o volume), da duração do ato sexual (quanto mais prolongado maior o volume) e do controle do homem sobre seu esfíncter externo (quanto melhor, mais fechado o esfíncter fica, e mais líquido pode ser acumulado). A ejaculação ocorre quando o homem tem a sensação iminente de orgasmo. Estas duas fases (ejaculação e orgasmo) são as de mais difícil compreensão pela ciência. Durante a ejaculação o esfíncter externo se abre e o indivíduo promove contrações fortes e repetitivas dos músculos do seu períneo que expulsam o esperma em jatos, sob forte pressão. A sensação de orgasmo é atribuída a fenômenos psíquicos que sofrem interferência de diversos fatores como ansiedade, depressão, medo, estresse, cansaço, etc. Estes fatores podem provocar distúrbios como contração perineal com o esfíncter fechado, fato que produz dor; relaxamento contínuo do esfíncter externo que impede que o acúmulo do esperma na uretra prostática e permite que o líquido seminal escoe continuamente; orgasmos precoces ou dolorosos, que limita a duração da relação sexual; ausência de orgasmo, que não permite a ejaculação. Um indivíduo pode apresentar diferentes tipos de problemas ejaculatórios que repercutem no relacionamento com sua parceira. Pelos conhecimentos atuais, a maioria dos distúrbios tem origem psicológica e deve ser abordada conjuntamente pelo homem, sua parceira e, às vezes, por médicos e psicólogos. Os distúrbios ejaculatórios podem ocorrer em qualquer fase da vida do homem, mas são mais comuns na juventude. Homens maduros, no entanto, podem apresentar distúrbios ejaculatórios como reação a problemas comuns da vida moderna como estresse, problemas de relacionamento com a parceira e depressão. O primeiro passo para quem tem um distúrbio ejaculatório é consultar um TiSBU para ser examinado e receber as orientações adequadas para cada caso.


6. Após me submeter a uma cirurgia radical da próstata passei a ter certa dificuldade de ereção. Quais as indicações médicas para suprir essa disfunção?

A dificuldade de ereção que ocorre após a prostatectomia radical pode melhorar com o tempo. Por isso, até um ano após a cirurgia, os TiSBU geralmente recomendam medidas mais simples como medicamentos administrados por via oral, injeções intra-cavernosas e próteses à vácuo. É importante, durante esse tempo, que o paciente tente ter relações frequentemente pois há indícios de que esta atitude acelera a melhora da disfunção erétil. Se o problema persiste após um ano, geralmente recomenda-se a cirurgia de implante de próstese peniana. Existem vários tipos e modelos de próteses e você pode discutir as vantagens e desvantagens de cada uma com seu TiSBU. Em casos onde o paciente já apresentava alguma alteração na função sexual antes da prostatectomia radical, ou naqueles em que houve necessidade de se remover os nervos da ereção, algumas etapas podem ser puladas e a cirurgia de prótese pode ser recomendada antes. Encontra-se em fase experimental uma pesquisa para reconstrução do nervo da ereção, utilizando-se fibras nervosas do tornozelo do paciente.

Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia

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